Sou...
Um objecto
Um trapo
Um nada
Em permanente
Desvalor
Que empurras
(Nos dias em que cospes fel)
Escadas abaixo
Da vida e do amor
Sou...
Alma violácea
Cor do ódio
A jorrar-te dos punhos
Ventre violentado
Por esse esperma envenenado
Que só a maldade pode engendrar...
Sou tua mulher, dizes?
Fui...
Até ao dia em que me mataste!!
(Carmen Cupido in "Corpo do Poema")
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