Sou uma alma insubmissa
Do escuro nascida
De asa partida
Sem trancas na porta
Nem chaves no coração
Sobrevivente dos subterrâneos
Onde a vida morreu
E a esperança nem sequer nasceu
O meu caminho foi feito de pedras
E notas dissonantes de flauta quebrada
Vivi no silêncio, por mão sufocada
Mas levantei-me um dia
A escuridão abortou de mim
De punho erguido, alma revoltada
Expulsei o ódio
Rebentei as amarras, soltei-me
E vindo da noite. alta madrugada
Pulsando nas minhas veias
Como um raio de luz
Óvulo de amor
Pela liberbade fecundado
NASCEU ESTE MEU GRITO CLARO!
(Carmen Cupido in "Corpo do Poema)
A António Ramos Rosa:
Porque o seu grito claro libertou o meu grito claro da cela do ventre
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Sou uma alma insubmissa/Este meu grito claro
(Enquanto tarda o abismo Foto de Graça)
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muito intenso e sublime!
ResponderEliminarenquanto assim for, as letras saem como pérolas do ventre língua!!! um beijo enorme, daqueles... risos...
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